Será que alguém pensa que beleza é ter um
rosto bonito e formas perfeitas? Claro que não é, pois isto o tempo desfaz.
Beleza real
Como és
formosa, querida minha, como és formosa!
Os teus
olhos são como os das pombas e brilham através do teu véu.
Os teus
cabelos são como o rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade.
Cântico dos Cântico de Salomão, cap. 4:1.
Beleza
real,
É aquela
afinal,
Que não
se acaba com um tempo,
Que é
apenas um momento,
Na Eternidade.
Ela nasce
no espírito
E não
morre num corpo,
Que fica
exposto,
Aos anos
que passam,
E que
apenas arrastam,
Corpos de
carne,
Que se
desfazem num vale,
Para
formar novos corpos.
A beleza
da alma,
Que no
íntimo mora,
Jamais
vai embora,
Com o
passar das eras,
Simples
quimeras,
De tempos
irreais.
Ela semeia
pela estrada,
O que vai
no seu interior,
Onde
reside um amor,
Que
jamais se definha.
Não tem
medo do passado,
Não teme
o presente,
Porque tudo
pressente,
E convive
com o futuro.
Esta flor tem beleza real? Não! Por quê? Porque se acaba com o passar do tempo ao qual está sujeita.
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