A pessoa conquista a beleza pura quando atinge a sua plenitude
espiritual, pois a matéria se descondensa.
Após a morte aparente sempre permanece a essência, e ela é a
beleza pura, pois é a presença da Eternidade na criatura.
Beleza
pura
Sai, ó filhas de Sião, e
contemplai ao rei Salomão com a coroa com que sua mãe o coroou no dia do seu
desposório, no dia do júbilo do seu coração.
Cântico
dos Cânticos de Salomão, cap. 3:11.
Quando se descobre
A coisa mais bela;
Tudo se transforma,
Para aumentar ela.
Há gente procurando
Pelos salões de beleza;
E de renovar se esquece,
Afrontando a natureza.
Na matéria tudo cansa,
Mas o amor é permanente;
Quanto mais se avança,
Mas ele está com a
gente.
Quem procura ser esbelto
Somente materialmente;
Quando chega a velhice,
A fortaleza não está
perto.
Vai se sentir frustrado
Relembrando a juventude;
Perceberá que nada fez,
Na chegada da plenitude.
A beleza pura se
conquista
Nas lutas de cada dia;
É um eterno rejuvenescer,
Sem jactância e porfia.
A maior beleza
Que se pode conquistar;
É a beleza da Alma,
Continuando a amar.
Aí ela ressurge,
Aflora por toda a
existência,
Pois mostra à flor da
pele,
A majestosa essência.
A essência sempre permanece.
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