sábado, 24 de janeiro de 2015

O fruto podre

   Nada que some dentro da cova tem um fim, mas sim, um recomeço.




O fruto podre


   36 Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer;
   37 e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.
Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, cap. 15:36 e 37.

Apóstolo São Paulo 
Obra-prima de


José Ferraz de Almeida Júnior - Pintor Brasileiro (1850 - 1899)

O fruto podre cai ao solo
E as suas sementes
Vão veementes
Fecundá-lo.


Delas, árvores diversas,
Fazem-se manifestas
Enchendo a terra.


Sabemos com toda certeza
Que o corpo de carne
Desce ao vale
E se decompõe,
Mas o exército celular
Permanece.


DEUS nada cria
Para ter um fim,
Mas sim,
Para partir do infinitamente pequeno
Evoluir ao infinitamente grande

E NELE integrar-se,
Como uma árvore com os seus galhos,
Folhas, flores e as suas sementes.


Pé de Urucum

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