quinta-feira, 8 de outubro de 2020

TODA A CARNE É ERVA

TODA A CARNE É ERVA

6 Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva;

7 seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva;

8 seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.

Livro do Profeta Isaías, cap. 40:6 a 8.

 

Isaías, escritor, pregador e profeta de 

DEUS

 

Obra de Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), escultor, entalhador e arquiteto brasileiro.


Uma Árvore tem como o Ser Humano

Raiz, caule, galhos, folhas, flores e frutos,

Que sustentam os homens e os brutos.

 



Ela nasce, cresce,

Frutifica, envelhece,

E um belo dia desaparece

Do cenário terrestre.

 

“Tudo se expia, tanto o bem como o mal, cedo ou tarde se pagam. O bem é mais caro, forçosamente.”
Louis Ferdinand Céline (1894-1961), escritor e médico francês.


Ela tem sensibilidade,

Pois quando é violentada

Pelo golpe do machado

Ou mesmo da serra,

Sente nela

Todos os efeitos.

 

Ela tem sede.

A água da chuva

Sempre estuda

Um meio de preservá-la.

 


Ela sente fome:

Da terra vem o seu alimento

E pela raiz o seu sustento.

 

“A virtude é da natureza do sol, que fazendo da fama céu, corre o mundo.

 

Lope de Vega (1562-1635), dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol.

 


Sente o calor do sol

Que seca as suas folhas

E os seus frutos mata,

Após aquecer a sua carcaça.

 

22 Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.

Epístola de Paulo aos Romanos, cap. 8:22.


São Paulo, escritor, pregador, empresário, advogado e apóstolo de JESUS

Obra de Rembrandt (1606-1669), pintor e gravador holandês.

 

Sente o frio vento

Que a todo momento

Por ela passa

Balançando a sua massa

E derrubando os frutos verdes.

 

Ela sofre para nascer,

Pois tem que vencer

A terra batida

Que pressiona a sua vida.

 

Sofre para morrer

E muita gente nem quer saber

Sem tem algum valor.

 

“Agora, eu ia arrastado, nesta fuga em massa, para a morte em comum, para o fogo… Isto vinha das profundezas mais recônditas e tinha acontecido.”



Louis-Ferdinand Céline (1894-1961), escritor e médico francês.

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